Cuspidelas Momentâneas

Já tenho saudades.. De todas aquelas horas de viagem sozinha, de chegar e abraçar logo a Rita e o Miguel, das contratações com os senhores da organização e até mesmo da resmungona que encontramos.
Do estar mais tímida por não conhecer muitas das pessoas e da cumplicidade que logo começou a existir. Das tardes na relva ou mesmo no café, com a companhia da cerveja e com o som de fundo vindo de todas as nossas barrigas que tanto desejavam comer. Das filas, dos eps, do carimbo transparente. Do Manzarra e do "Quatro". Dos Italianos e até mesmo do Brasileiro e das caipirinhas. Das de 50 porque ficam mais baratas que as de 33. Dos vídeos e fotografias. Da Carvalhesa, dos pulos, das danças, da música ou até mesmo do silêncio... Silêncio? Penso que nunca estive em silêncio, mas certamente que existiu, ainda que pouco. Dos novos conhecimentos, do 1º de maio e do 25 de abril. De Santarém, de Vila Real, de Braga, de Beja... De todos e todas... Dos cães de balão, dos pretos chinesese e de todas as conversas parvas que existiram. Dos pés bi-colores da Joana, do mau feitio do Vargas, das coversas com a Sara. Da sujidade, dos banhos refrescantes e das horas à espera deles. Da terra, do chão, da relva. Do saco cama, da tenda partida, até dos vizinhos parvos e das vizinhas amuadas. Dos erros do Bad e do seu "estar sempre a rir". Da conversa séria com a Rita. Dos telefonemas para os maninhos. Daquela coisa que tínhamos no chão cujo nome não me vem à cabeça, da senhora mais estranha que já vimos. Dos truques do mágico, do megafone e da tentativa de ganhar dinheiro com a junção desses dois. Da falta de bateria e da correria à mercearia. Do senhor das queijadas. Da simpatia do Tiago e do Point. De dormir na rua, de cantar, de fazer figurinhas, de gozar e ser gozada. Do Vitorino, do Tim, do Rui Veloso, dos Deolinda, dos Monte Lunai, do Pedro Abrunhosa, de todos estes e mais alguns... Sim, dos Máscara também! Dos desencontros e reencontros, das esperas, do rio, do lago, do frio e do calor. Do Sol, do recinto, dos seguranças. Dos diferentes sotaques, do não entender o dialecto alentejano, das minhas tradutoras, dos chinelos perdidos e das sapatilhas encardidas. Das histórias da Tânia, dos azares da Vanessa. Dos sorrisos, da estupidez, dos jogos novos e altamente interessantes. Oh por deus.. de tudo isto e mais alguma coisa... Numa frase resumo toda esta imensidão de coisas, pessoas e momentos dos quais já sinto falta: 
Volta Avante! 


:)


P.s. : Esqueci-me de dizer que errei o pin 3 vezes em pleno concerto dos Deolinda e que tive de ligar para a tmn para me darem o puk!