Cuspidelas Momentâneas

Sinto a tua falta. De tudo o que vivemos, de tudo o que passamos, de todos os momentos, de todos os sustos, emoções ou mesmo alucinações. Do caminho que me fazias percorrer. Das noites sem dormir. Do som, da música, da confusão e da animação e diversão. Do berrar, do cantar, do beber e mesmo do gozar. Das fotografias, do chatear as pessoas que estavam a trabalhar. Do rir, do muito rir e do rir até chorar. Das estupidezes naturais ou por algo provocadas. Dos finais de noite, das conversas mais estúpidas que existem. Do pedir água, do batizar, do correr atrás dos fotógrafos. Do gritar pelo curso, pelo nosso e pelo dos outros também. Do "roubar" estrelas, da dor de pés, do descalçar para descer um andar ou do calçar para o voltar a atingir. Do dormir vestida, do não conseguir acordar e do não ir às aulas. De todas as pessoas maravilhosas que conhecemos ou que simplesmente fizemos por as juntar a nós. Dos camarários chatos que nos tiravam a visão ou então dos seres grandes que pegavam em nós até os ameaçarmos de gregar. Do quase gregar e não conseguir (também é interessante). Do não beber para não acabar nesse tão triste estado. Do frio, do calor ou até mesmo do já não sentir a temperatura. Do não ter horas. Do bailar e do subir para costas alheias. Do aparvalhar até cansar, e do não cansar e querer continuar. Do local, do ambiente e das pessoas. Da união!


Tenho saudades...


... VOLTA QUEIMA, ESTÁS PERDOADA!