6.4.12

"nunca me prendas, nunca traces os caminhos por onde os meus pés irão passar nem ouses tapar os buracos da calçada para eu não cair. não faças muros que me protejam nem grades que me proíbam a passagem. sou metade liberdade e outra metade loucura, e embora ame com todo o coração, não suporto o sufoco dos braços que me ensinam o caminho. faz antes pontes entre nós e o mundo lá fora, deixa a lua iluminar o chão que pisamos lado a lado. mas não me guies, por favor, não me imponhas o teu amor e eu prometo amar-te, livremente."


daqui.